Exemplo de firmeza e compromisso com o povo do grande Teófilo Stevenson
HAVANA – O boxeador cubano Teófilo Stevenson morreu aos 60 anos, em
Havana, após sofrer um infarto, anunciou a mídia de Cuba no fim desta
segunda-feira. O atleta, considerado uma lenda do esporte, lutava na
faixa de pesos-pesados e ganhou três medalhas de ouro para Cuba, nas
Olimpíadas de 1972 (Munique), 1976 (Montreal) e 1980 (Moscou), quando a Guerra Fria acirrava ainda mais as disputas nos jogos.
Ele foi chamado para competir nas Olimpíadas de 1984 (Los Angeles), mas
Cuba decidiu não participar dos jogos pois se unira a União Soviética
no mesmo ano.
– Não mudaria nenhum pedaço de terra em Cuba por todo o
dinheiro que possam me dar – disse Stevenson pouco depois de conquistar
o ouro em Munique, ao recusar ofertas milionárias para se
profissionalizar.
Um combate que sempre gerou expectativa no final
da década de 1970 era um possível duelo com o atleta americano Muhammad
Ali, mas o chamado "combate do século" nunca chegou a acontecer porque o
cubano permaneceu como amador até o fim da carreira. Em 22 anos no
esporte, de 1966 a 1988, o atleta venceu 301 lutas das 321 que disputou.
– O que é US$ 1 milhão em comparação com o amor de oito milhões de
cubanos? – disse ele, em frase que marcou o nacionalismo cubano na
época.
Stevenson nasceu em 29 de março de 1952 na cidade cubana de
Puerto Padre, na província de Las Tunas. Depois que se aposentou dos
ringues, ele passou a trabalhar como vice-presidente da Federação
Nacional de Boxe de Cuba. Ele é considerado um herói nacional em Cuba e
era muito querido pelo ex-presidente Fidel Castro.
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