23 de junho de 2013

Sábado (29/6), lançamento do livro e celebração do aniversário de Marcelo Barbosa

Caros amigos e amigas,

É neste sábado (29/6), das 14h às 18h, que nosso companheiro Marcelo Barbosa vai lançar o seu livro de ficção "Micronovelas" (Editora Jardim Objeto), na Livraria Prefácio (Rua Voluntários da Pátria, 39 - Botafogo, Rio - tel.: 2527-5699).

A Prefácio fica ao lado da Cinema Estação Botafogo, bem pertinho do Metrô Botafogo.

Na ocasião, a gente também vai comemorar seu aniversário de 50 anos.


Vejam, abaixo, comentário do livro e imagem da capa.

Espero todos lá!

Beijos e abraços

Kadu Machado
(21) 9212-3103


"As seis narrativas deste livro – situadas nos limites da fronteira entre a novela e o conto – marcam a estréia de Marcelo Barbosa na ficção.

Anteriormente o autor assinou, em co-autoria com Kadu Machado, a reunião de ensaios “Dissonância - Escritos sobre Música e outros Ruídos Culturais” (Imprensa Oficial do Rio de Janeiro, 1998) e organizou a coletânea de palestras “Território Livre da Democracia- Os  Novos Debates do Teatro Casa Grande” (Jardim Objeto, 2012).

“Micronovelas” alinha tramas urdidas em atendimento ao mais primevo dos impulsos experimentados por um ficcionista: a compulsão por contar histórias."

Título: Micronovelas
Dimensões: 16 x 11cm
Páginas: 126
Acabamento: brochura
ISBN: 978-85-98723-03-7
Edição: 1ª, 2013



21 de junho de 2013

Pequena avaliação da manifestação de quinta (20/6/2013)

Estive ontem nas ruas, na passeata do Rio, e posso dizer: estamos perdendo (ou já perdemos) qualquer chance de jogar uma papel positivo nas manifestações em curso no país.

O que é pior, o MPL (Movimento do Passe Livre), também.

De um lado, esta organização de jovens está emparedada pelo assédio das correntes defensoras da ação direta e do quebra-quebra (um anarquismo mal digerido, em suas diferentes versões); e de outro, há uma metástase de direita moralista nos protestos cuja principal inspiração é a grande mídia (Organizações Globo à frente).

Quem, como eu, participou da passeata de segunda, quando o eixo era o da denúncia do descalabro das tarifas de transporte e a do desvio de verbas públicas para os grandes eventos, como Copa e Olimpíada, ficou chocado ao perceber que, em apenas quatro dias, o foco dirigiu-se para campanha contra a Política, encaminhada por uma UDN de sandálias havaianas.

Kadu Machado, coordenador do Núcleo Celso Furtado, do PT-RJ

20 de junho de 2013

Nota do Núcleo Celso Furtado, do PT-RJ

Um movimento em disputa

1- Ainda é cedo para uma avaliação exaustiva do caráter dos protestos contra os aumentos das tarifas de transporte que sacudiram as grandes cidades do Brasil. Mesmo assim, algumas percepções começam a se impor. Ao que tudo indica, está desfeita a impressão inicial – corrente em alguns setores da esquerda – de que a juventude presente nas ruas faça parte de alguma orquestração golpista a serviço do velho patronato político brasileiro.

2- Ao inverso, a motivação dos manifestantes parece ser a insatisfação com o alcance limitado do projeto de acumulação de capital e crescimento econômico levado a cabo pelo nosso governo, dinâmica há muito exibindo sinais de esgotamento.

3- Simultaneamente, nada sugere que o desdobramento das manifestações – dada a heterogeneidade das ideias abrigadas em seu interior, que reúne desde segmentos autonomistas até infestações de gupos skinheads – vá ceder passagem a um desfecho necessariamente positivo para os processos de ampliação da democracia e da justiça social. Tudo vai depender do comportamento dos atores políticos.

4- É preciso que tanto a sociedade política (em especial os governos de orientação progressista nos três níveis do executivo) e sociedade civil (sindicatos, associações, organizações de terceiro setor, entre outros) abracem esta manifestação de cidadania ativa, porém ainda imatura, com vistas a engajá-la nos processo de transformação das envelhecidas estruturas de poder existentes no país.

5- Responsabilidade de relevo cabe, por último, às organizações e movimentos partidários de esquerda, com representação entre os jovens, a exemplo do Levante Popular da Juventude (ligado ao MST), o Juntos (ligado ao P-Sol), a JPT (Juventude do PT), a UJS (União da Juventude Socialista, ligada ao PCdoB), entre outras. De sua atuação, que se espera unitária e responsável, vai depender boa parte do sucesso das expectativas da sociedade brasileira deposita no protesto em curso.

Kadu Machado pelo Núcleo Celso Furtado do PT-RJ